SER SIMPATIZANTE OU SER CRISTÃO, EIS A QUESTÃO !


Certamente já muitos ouviram dizer que os não crentes estão sempre a observar os crentes.
Alguns dirão que o objectivo é para procurarem erros com o objectivo da crítica e para arranjarem argumentos para uma possível descredibilização. Certamente quem pensar assim, pensa bem, mas também deve ter em atenção que a vida de um cristão deve reflectir a fé, porque é um testemunho vivo.
Mas os crentes também devem ter a noção de que são o único meio pelo qual os não crentes têm contacto com o evangelho, e como tal, os não crentes sentem-se atraídos, pois têm um vazio interior que só pode ser preenchido com Jesus Cristo.
Os crentes não devem andar preocupados se são observados ou perseguidos, antes pelo contrário devem-se sentir honrados por serem merecedores de tais coisas.
O drama da actualidade é que muitos cristãos nem sabem o que isso quer dizer. Não têm convicções e muito menos sabedoria. Muitos cristãos até conhecem a Bíblia, mas não têm ou não querem ter discernimento para a entender. Para uns a Bíblia é mais um livro no meio de tantos, outros fingem que fazem estudos bíblicos mas na hora da verdade, na hora da aplicação prática recusam-se a aceitar o que está escrito.
Os crentes muitas vezes entre si ao referirem-se à Bíblia também utilizam o termo “A Palavra” pois consideram que a Bíblia é a Palavra de Deus.
A Palavra está a tornar-se um tropeço para muitos frequentadores de templos. Muitos já têm vergonha do que está escrito. As filosofias da actualidade, mais uma vez estão em contra corrente com a Palavra. Estes simpatizantes, até gostam de Jesus, mas já está a ficar desactualizado. Dizem que algumas das coisas que estão escritas são para o passado, para outros tempos, para a mentalidade da época e que já não têm valor para a actualidade.
Para esses a fé deixou de ser a base da vida cristã, a virtude é uma miragem, o compromisso é um mito, a lealdade é uma farsa e a confiança em Deus é inexistente. Para eles a Bíblia é apenas uma expressão temporal da existência da sua religião.

Ao se afastarem da essência do cristianismo, a fé, as pessoas esvaziaram-se do relacionamento que devem ter com Deus. Sem relacionamento não há conhecimento e sem conhecimento não há confiança. Sem confiança o cristianismo é virtual.

Ao entrarem num cristianismo virtual muitos dos frequentadores de igrejas entraram numa esquizofrenia desenfreada pois querem viver em mundos incompatíveis com objectivos bem diferentes.

Através de Jesus Cristo, Deus trouxe à humanidade a liberdade que tinha sido perdida. Ao começar a viver a nova vida em Jesus Cristo, cada um encontra a razão da existência e a compreensão do universo que por direito é nosso.
As hostes que querem esconder esta realidade não são mais do que mentalidades retrógradas com o objectivo de escravizarem os inacautos nos falsos conceitos de superioridade filosófica.
Esta gente diz-se cristã mas recusa-se a aceitar os valores e a vida cristã. Não têm fé e não aceitam a Bíblia na totalidade.

Segundo os não cristãos, Deus faz acessão de pessoas, gosta mais de uns do que de outros e protege uns e prejudica outros. Os simpatizantes cristãos são uns tolos que aceitam isto e estão a tentar libertar o cristianismo destas “vergonhas”.
Esquecem-se que foi através do Deus da Bíblia que veio a libertação dos escravos no ano do Jubileu. Que foi o Deus da Bíblia que trouxe segurança aos mais fracos, que naquela altura eram as viúvas e os órfãos, ainda hoje o verdadeiro cristianismo deve ser a protecção do elo mais fraco. O Deus da Bíblia incita o respeito pelos progenitores não fazendo distinção entre pai e mãe. A nível daquilo que a Bíblia considera de pecado, Deus não faz distinção se é homem ou mulher.
Foi através do cristianismo que a Europa se libertou dos cultos de sacrifícios humanos, principalmente de crianças e foi através do cristianismo que a mulher começou a ser respeitada como tal e como igual.

Deus não faz diferenciação de sexo, raça, cultura e até de capacidades intelectuais. No entanto basta olhar à nossa volta para reparar-mos que nem todos são iguais e que nem todos têm as mesmas capacidades. Aceitar a diferenças é algo que se vai aprendendo ao longo da vida.
Os homens não são mais inteligentes que as mulheres. As mulheres são capazes de exercer qualquer profissão com a mesma qualidade que os homens.
Vivemos numa época privilegiada em que o conhecimento é elevado. Como tal, muitos mitos da diferença estão ultrapassados. Mas conhecimento não é sinónimo de sabedoria.
O principio da igualdade e da individualidade têm sido constantemente atacados em alguns casos para opressão outros para libertinagem.
Nem todos são lideres, nem todos são atletas de alta competição, nem todos são políticos, nem todos têm profissões altamente remuneradas, nem todos sabem nadar ou andar de bicicleta.
Muita das diferenciações são questões culturais, mas se na presente época se tiver em vista que não é o sexo ou a raça que produzem a diferença muito melhor iria este planeta.
A sociedade ocidental diz que aceita a diferença, mas rejeita aqueles que pensam diferente. É a ditadura da hipocrisia, é a ditadura da falsa liberdade.

Imbuídos deste falso conceito de liberdade os frequentadores simpatizantes criam movimentos dentro das igrejas. Aparentemente parecem correctos, mas na prática são contra o que está escrito na Bíblia. Muitos dos movimentos dentro das comunidades são formas de revolta contra a Palavra, para as obrigar a negarem o que está escrito, tudo sob um falso manto de santidade.
A Bíblia diz que as mulheres se devem submeter aos maridos. Até parece que Deus se zangou com as mulheres, mas é o que está escrito. Não me vou alongar sobre o assunto mas esta passagem Bíblica tem de ser analisada sobre o prisma do respeito, do livre arbítrio e vivido como tal, senão a opressão fará parte da relação.
Muitas mulheres vivem obcecadas com esta passagem e como têm capacidades, criam movimentos só para fazer frente à Palavra e assim puderem introduzir nas igrejas doutrinas diabólicas com aspecto cristão. Essas mulheres não se submetem a ninguém, o seu papel é destruir.
Às mulheres que se sentem perturbadas com esta passagem, têm que ter na consciência e na memória que Jesus morreu na cruz para que elas fossem livres.
Se algum homem tiver um sorriso de desdém com esta passagem, não se esqueça que Jesus deu o exemplo de serviço e que os cristãos vieram para servir e que os maiores têm de dar o exemplo.

O livre arbítrio é uma das características de Deus, assim foi com Adão e Eva. Deus sempre deixará a cada um a escolha do caminho que se quer seguir. Por vezes esquecesse que cada escolha terá a sua consequência.

A ética da actualidade está impregnada dos princípios filosóficos do não faz mal, tudo é bom e nada é bom,. O bem e o mal dependem do observador ou praticante. O bem para um, pode ser mal para outro e o contrário também é correcto.
Como o principio do relativismo ético é moda, os simpatizantes cristãos para não se sentirem fora de moda resolveram relativizar o pecado e alguns até têm vergonha de verbalizar o termo. Como tal o pecado deixou de ter sentido, pois depende do contexto cultural e dos interesses. 
Os simpatizantes cristãos estão a querer expurgar do cristianismo um dos alicerces da salvação, o arrependimento. Satanás e as suas hostes sabem bem que sem arrependimento não há acesso à maior dádiva da actual geração, a vida eterna junto a Deus, conquistada na cruz por Jesus Cristo. Relativizando o pecado, tentam anular a consciência das pessoas deixando de discernir a diferença entre o bem e o mal.
Esta questão da diferença entre o bem e o mal é demasiado importante para a salvação da alma. Quem não sabe reconhecer o que é pecado está afastado da possibilidade do arrependimento. 
  
Os cristãos devem ter cuidado com as profissões que escolhem ou negócios que praticam. Cada profissão tem as suas especificidades e dificuldades, mas cada um deve marcar os limites da ética para exercer conscientemente a sua actividade.
Todas as actividades podem ter um lado perverso. O ultrapassar o limite e pactuar com as obras das trevas é da responsabilidade de quem o efectuar. A Bíblia diz em Efésios 5:3 a 6 que há coisas que nem se devem nomear entre os crentes.
Se há profissões que os crentes não devem praticar, em outras actividades os crentes devem afastar-se do  que é pecaminoso. A velha desculpa de que se tem de exercer a profissão e não olhar de onde vem o dinheiro só é compatível com a hipocrisia dos falsos cristãos infiltrados ou com as filosofias do relativismo do mal que já começam a fazer doutrina dentro das comunidades cristãs.            

Satanás e as hostes espirituais da maldade arregimentam para as suas fileiras aqueles que não querem aceitar a Palavra na sua totalidade. Homens e mulheres entregues a Satanás frequentam  aspecto de santidade as igrejas, mas com o objectivo explicito de destruir. Muitos estão conscientes deste factos, outros são simplesmente enganados, mas por se querer ser tolo não significa que não se saiba o que está a fazer.

Ser simpatizante cristão é ter vergonha de algumas coisas que estão na Bíblia e querer distorce-las.
Ser simpatizante cristão é pertencer a movimentos de fachada cristã mas não são mais que braços da nova era com o objectivo de destruir.
Ser simpatizante é achar que as escolhas não têm consequências.
Ser simpatizante cristão é exercer qualquer profissão com a ética do relativismo do bem e do mal.
Ser simpatizante é ter compromisso apenas com os seus interesses.

Como dá para perceber,  simpatizante não é o mesmo de ser.
Ser simpatizante ou ser cristão, eis a questão.

Se estiver desprevenido ao ler isto e se for um cristão verdadeiro, até pode entrar em pânico, mas fique descansado que nada de novo estou a relatar. Na parábola do trigo e do joio Jesus bem avisou os crentes que iriam ter de conviver com o joio, referindo-se abertamente às fileiras satânicas que se iriam infiltrar no meio dos santos.
Assim não se aflija, pois Deus está no controle de todas as coisas e essa gente no tempo de Deus sofrerá o juízo proporcional à maldade que praticam. Mesmo assim devo lembrar o conselho do salmista que os que crêem não se devem sentar à mesa dos escarnecedores.

Alexandre Reis
Para algum esclarecimento contactar através do e-mail: blog.terradosreis@gmail.com

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