EVOLUO, LOGO NÃO EXISTO

É consensual que na actualidade se deu um enorme desenvolvimento tecnológico. O ramo mais visível é o da electrónica. Tendo como exemplo a informática, o desenvolvimento foi tão rápido que cada novo modelo tornava obsoleto o anterior. Quando compramos um computador, sabemos que num curto período de tempo, está ultrapassado. Ninguém se apega a determinado modelo. Neste contexto é correcto a utilização do termo evolui ou ficas desactualizado. É possível a criação de museus com toda a história da informática, mesmo sem os aparelhos iniciais, mas é possível fotografias dos mesmos, relatos dos seus criadores e também dos seus utilizadores. A sua história pode ser contada, pois existe o facto. O que é verdade para a informática é também para a história dos automóveis, da aviação, da medicina, da arquitectura, dos países, etc. A Terra em si tem vida. Tem vulcões, terramotos, tsunamis, secas, tempestades, inundações. Tem gravidade, tem clima, tem atmosfera, até tem habitantes, milhares de espécies diferentes. Todos os habitantes deste planeta são pródigos em querer controlar o incontrolável. Até o nosso planeta tem os seus registos. Estuda-se as mudanças climáticas do passado através dos gelos dos pólos. As próprias árvores são um manancial de registos. Os satélites na órbita terrestre são valiosas ferramentas à disposição dos cientistas para ajudar a escrever ou a reescrever a história do mais belo de todos os lugares do universo, o nosso lar, o planeta Terra. A evolução é uma continuidade, já vimos exemplos e poder-se-ia arranjar muitos mais. Para se evoluir é preciso ir primeiro de a para b, só depois para c e assim sucessivamente. A história tem registado alguns factos estranhos, como alguns cientistas com a fobia de mostrarem resultados a favor dos seus interesses ou das suas doutrinas, não têm problemas em falsificar informação. É do conhecimento público o caso dos cientistas que trabalham para as empresas de tabaco ou os estudos escondidos de algumas farmacêuticas sem escrúpulos. Na história da Religião Evolutiva são conhecidos os célebres casos das montagens fotográficas das mariposas em tronco de árvores para provar o dogma da selecção natural, quando a própria ciência sabe que as mariposas raramente pousam nos troncos e pensa-se que utilizam as copas das árvores. O mais famoso dos embustes, os Embriões Haeckel que mais tarde vieram-se a provar que não passavam de falsificações. Também não convém esquecer os tristemente famosos Bicos dos Tentilhões de Darwin, que não correspondiam a nenhuma evolução mas a uma adaptação ocasional, que voltava à forma original quando terminava a pressão. Tudo o que disserta sobre os princípios, não passa de especulações. É normal que os cientistas se entretenham a discutir sobre o assunto, o contrário é que seria errado e ilógico. É fascinante para o público acompanhar as acesas discussões sobre o tema das origens. O mais interessante é ver os cientistas honestos a reconhecerem as novas teorias e recomeçarem tudo de novo. Caso interessante passou-se no ano de 2001 em Dmanisi (Geórgia), quando foi descoberto um craneo fóssil que surpreendeu a comunidade científica. Por graça um dos cientistas afirmou: “Devia voltar-se a colocá-lo debaixo da terra”. Esta descoberta baralhou todo o processo religioso da evolução humana. O ortodoxismo de alguns religiosos evolucionistas levaram-nos ao grande sonho, quase conseguido, de transformar manuais escolares técnicos em dossiers religiosos. A sua perspicácia conseguiu adeptos nas mais diversas áreas. Hoje em dia até já temos a Psicologia Evolucionista, a Biologia Evolucionista, etc. Os adeptos da Sociologia Evolucionista estão a tentar provar que a sociedade humana, não é mais que a evolução da sociedade animal. O princípio básico desta religião é que evolução é um processo de desenvolvimento que contribui para a sobrevivência da espécie. O método é a selecção natural e a consequência é a sobrevivência dos mais fortes ou por outras palavras dos que evoluíram. Esta religião não é nova, tem agora é uma forma pseudo científica. Na altura da expansão europeia os europeus brancos julgavam que eram superiores aos pretos africanos, só que a mentalidade da selecção natural era apoiada por outras religiões. Hitler e os nazis julgavam que os arianistas eram o ponto alto da evolução da raça humana. Os marxistas-leninistas julgavam que a sociedade iria atingir a perfeição social evolucionária com o comunismo. Os desastrosos resultados destas outras formas de interpretação da evolução e da selecção natural está bem registada pela história. A questão em jogo é que nada é definitivo. O presente não existe pois é apenas a passagem entre o passado e o futuro. O futuro também não existe pois o próximo passo evolutivo continua a ser apenas uma passagem. Não existem absolutos pois tudo é subjectivo. A ortodoxia evolucionista tomou de assalto as mentalidades da actual sociedade, com uma subtileza tal, que a grande maioria da população mundial está convencida que a ciência vai ser a grande salvadora de todos os problemas mundiais. Conseguiram vencer o doutrinamento humanista destruindo assim o antropocentrismo da mentalidade da época que chamamos de modernismo. A técnica que utilizaram é quando abordam os seus dogmas, normalmente utilizam termos muitos parecidos com este: “É um conceito geralmente aceite pela comunidade científica”. Qual comunidade científica? Está claro os que pensam como eles. E os outros? Os físicos, os matemáticos, os biólogos, os antropólogos, entre outros que pensam de forma diferente? Os profetas evolucionistas prometem que a ciência um dia satisfará todas as necessidades básicas do ser humano. Andam as encher os escaparates com livros, as escolas com as novas ciências como a Psicologia Evolucionista, a Biologia Evolucionista, a perspectiva evolucionista da Genética, a Antropologia Física, entre outras matérias. Esta religião evolucionária já ultrapassou mais de uma centena de anos de existência. O cumprimento das suas profecias são sucessivamente adiadas. O descrédito é medido pela procura de alternativas que consigam responder às necessidades realísticas da actual população. O apego ao poder está a corromper a verdadeira questão da evolução, a aceitação do erro. A sociedade está a ficar farta destas doutrinas que estão a corromper as mentes. Se sou apenas a passagem para o nível seguinte, então nada sou, ou seja, evoluo, logo não existo. Olhando para o estado das sociedades abertas da actualidade, impregnadas desta mentalidade evolucionista, percebe-se perfeitamente aonde chegaram a aplicação dos conceitos sociais evolucionistas. A psicologia está a tornar-se um dos melhores negócios da actualidade. Resolve tudo com as técnicas terapêuticas, até os problemas da alma. Umas horitas com um psicólogo, acompanhado com a devida medicamentação e está tudo resolvido. Segundo a profecia a doença seria erradicada, os problemas sociais seriam resolvidos, a maldade desapareceria da face da terra, era tudo uma questão do passo seguinte da evolução. Evoluo, logo não existo. Este conceito desastroso levou a que a procura da felicidade é mais importante do que a própria felicidade. Viver sem destino é o êxtase evolucionário. As doutrinas sociais evolucionistas não são mais que uma adaptação das doutrinas epicuristas e hedonísticas. Novas roupagens para coisas antigas. A busca do prazer desmedido, causada pela não existência evolucionista, levou ao abandono do verdadeiro sentido da vida. O evolucionismo faz com que a vida seja apenas uma passagem para o esquecimento. As escolhas efectuadas hoje, determinarão o modo de vida e será com essas decisões que viveremos. A criação é um valor eterno. A singularidade das espécies é um valor eterno. A vida é um valor eterno. O respeito pela diferença é um valor eterno. A amizade é um valor eterno. A confiança no futuro é um valor eterno. O Absoluto em Jesus Cristo é um valor eterno.
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Para algum esclarecimento contactar através do e-mail: blog.terradosreis@gmail.com

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