QUALIDADE DE VIDA

É costume associar-se qualidade de vida com abundância de bens materiais. Este conceito está enraizado em quase todas as sociedades e atravessou a história da humanidade. Com o avanço da medicina, da psicologia e das outras ciências, a riqueza já não é olhada como a fonte da qualidade de vida. Já se fala na qualidade da velhice, na qualidade da alimentação, etc. O estilo de vida já não é olhado apenas para o que se tem, mas também para o que se vive. Viver com estilo, implica pensamentos ambientais com a sociedade, com as obras de beneficência e até com alguma qualidade nos relacionamentos. Numa época com tantas preocupações ambientais, a destruição da natureza é mais notória do que nunca. Numa época com tantas preocupações sociais, a miséria é enorme. Numa época de tanta igualdade e democraticidade, nunca se viu tanto autoritarismo. Numa época de humanismo, nunca tantos viveram sozinhos no meio de uma multidão. Do isolamento geográfico passou-se para o viver cada um para si. Numa época em que a qualidade é apregoada para tudo, desde produtos, serviços, estilo de vida, nunca se viveu tão mal. Do conceito do que se tem e do que se é, acrescentou-se o conceito do que se parece. Estes são os valores da modernidade. A sociedade não é equilibrada a nível material, nem a nível psicológico, nem espiritual, no entanto tenta-se passar a mensagem que se vive melhor do que nunca. Qualidade de vida, não é o que se tem, não é o que se é, não é o que se parece. Qualidade de vida é estabilidade, é sabermos quem somos e para aonde vamos, é equilíbrio entre nós, a sociedade, a natureza e a ciência. Este equilíbrio só é estabelecido quando o elo quebrado for restabelecido. As condições para uma vida com qualidade são:
1ª Condição e essencial: Paz com Deus
A paz já foi estabelecida por Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele venceu a barreira que nos separava de Deus. Cristo é o único caminho que nos dá acesso a Deus. 2ª Condição: Relacionamento com Deus
Depois de ultrapassarmos a barreira, temos que aprender a relacionar-nos com aquele que preparou e executou o plano da reconciliação e que além de ser o criador de todas as coisas, também passou a ser o nosso pai. Deus é a fonte do nosso equilíbrio, que só conseguiremos manter se constantemente mantivermos o contacto.
3ª Condição: Gratidão
Devemos reconhecer que nada seria possível com os nossos esforços, como tal devemos ser gratos por acções e palavras. Devemos reconhecer que Deus supre todas as nossas necessidades sejam elas quais forem, como tal, não devem ser a fonte das nossas preocupações.
4ª Condição: Conhecimento
Depois do restabelecimento do relacionamento quebrado com Deus e da gratidão, vem o conhecimento de quem é Deus e qual o seu desejo para cada um, só assim teremos estabilidade total. O que as sociedades exigem, nem sempre é compatível com o desejo de Deus. Para não entrarmos numa esquizofrenia descontrolada, ou num desespero existencial e de não realização, devemos saber com quem estamos, o que devemos fazer e para aonde vamos, ou seja devemos fazer a vontade de Deus, não a nossa, nem a dos outros.
Não importa a idade, o que tens, o que comes, o que fazes, nem o que és, o que importa é saberes de quem és, e como vives esse conhecimento, e isso é qualidade de vida.
-
Para algum esclarecimento contactar através do e-mail: blog.terradosreis@gmail.com

Sem comentários: